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sábado, 9 de abril de 2011

Pesquisa Classe Social

E.E. Adventor Divino de Almeida
Professora:Vanja Materia:Sociologia


Classe social



Uma classe social é um grupo de pessoas que têm status social similar segundo critérios diversos, especialmente o econômico. A divisão da sociedade em classes é consequência dos diferentes papeis que os grupos sociais têm no processo de produção, seguindo a teoria de Karl Marx. É do papel ocupado por cada classe que depende o nível de fortuna e de rendimento, o género de vida e numerosas características culturais das diferentes classes. Classe social define-se como conjunto de agentes sociais nas mesmas condições no processo de produção e que têm afinidades políticas e ideológicas.

Uma classe à parte era a classe dos guerreiros, que era composta pelos camponeses (alguns eram senhores feudais) e podia passar para uma classe dominante caso recebesse terras como prêmio de suas conquistas.

A partir da Idade Contemporânea, com o desenvolvimento do sistema capitalista industrial (e mesmo do pós-industrial), normalmente existe a noção de que as classes sociais, em diversos países, podem ser dividas em três níveis diferentes, dentro dos quais há subníveis. Nota-se, porém, que, nos países de Terceiro Mundo, a classe média é uma minoria e a classe baixa é a maioria da população. Atualmente, observa-se no país uma estrutura social típica de qualquer nação capitalista contemporânea, com três classes distintas. Foi exatamente esse furor econômico que possibilitou a criação de algo até então inédito na história do país, a classe média brasileira.

Em uma rápida análise da organização dessas classes no país, percebe-se a seguinte distribuição:

Os grupos sociais da classe social mais abastada são:

os que dirigem diretamente a maquinaria capitalista do país. Composto por grandes empresários, grandes banqueiros, grandes acionistas, grandes fazendeiros, grandes industriais, etc.

os que gravitam em torno desse núcleo principal. os altos funcionários do Estado. Composto por juízes, desembargadores, funcionários bem situados dentro dos três poderes, presidentes de empresas estatais, promotores, políticos, professores universitários bem graduados, funcionários estatais eleitos, militares de alto escalão, etc.

os que sobrevivem dos gastos dos quatro grupos, ou seja, aqueles que prestam serviços indiretamente ou atendem diretamente a classe mais abastada, e pelo seu ganho, pertencem a ela.



Panorama de um bairro de classe média da cidade de São Paulo.

Discute-se então a nova classe média brasileira, criada pela expansão do emprego público e pela criação de empregos privados que exigiam qualificação intermediária.

Composto por chefes em geral, analistas, engenheiros recém-formados, plantonistas de clínicas particulares, professores sem doutorado do colegial de colégios privados, etc.

os profissionais com ensino superior, funcionários públicos em empregos bem situados. Composto por médicos do sistema público, advogados e funcionários concursados.

os funcionários de escritório mais qualificados, de empresas ou do governo.

O padrão de consumo da classe média também é muito beneficiado por serviços baratos, fornecidos por classes mais baixas:

os que prestam serviços a baixos preços às classes médias. Composto por empregadas domésticas pouco qualificadas, cozinheiros pouco qualificados, garçons, vendedores de lojas baratas, cabeleireiros mal-pagos, pedreiros, etc.

os trabalhadores industriais menos (ou não) qualificados. os funcionários não-qualificados do Estado.



A distribuição de classes no Brasil é distorcida pela desigualdade social. Os 10 % mais ricos da população nacional, ou seja, toda a classe alta brasileira, chegavam, em 1980, a controlar 50,9% de toda a renda disponível no país. Se somarmos a esse contingente a parte mais rica da classe média brasileira, ou seja, outros 10 % da população nacional, notaremos que essa parcela de apenas 20% controlaria quase 67% de toda a renda nacional.

O “Primeiro Mundo” vivido pela classe alta, onde as características do próprio primeiro mundo aparecem extremadas; o “Segundo Mundo” das classes médias, que não passam de uma imitação mais barata do “primeiro mundo” das classes altas; e por fim temos o “Terceiro Mundo” das classes mais baixas, mantidas em condições de pobreza e miséria, longe de serem incluídas no mercado de consumo de massas.


Referências:Winkipedia

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